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Oi reverte prejuízo bilionário e lucra R$ 1,139 bilhão no 2° trimestre

12 ago 2021, 7:58 - atualizado em 12 ago 2021, 7:58
Oi OIBR3 OIBR4
O caixa consolidado da Oi totalizou R$ 3,421 bilhões no período, o que representa crescimento 13,% em relação aos três primeiros meses de 2021 (Imagem: Reuters/Sergio Moraes)

A Oi (OIBR3; OIBR4), atualmente em situação de recuperação judicial, reverteu o prejuízo bilionário ao registrar lucro líquido de R$ 1,139 bilhão no segundo trimestre deste ano, ante o saldo negativo de R$ 3,409 bilhões um ano antes.

De acordo com o balanço divulgado ao mercado, a receita líquida consolidada atingiu R$ 4,389 bilhões, queda de 1,5% em relação aos três primeiros meses de 2021 e de 3,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O segmento Residencial da Oi, que atua no setor de telecomunicações, ficou em linha no comparativo sequencial e apresentou um crescimento de 3,5% em relação ao 2T20, ancorado pelo forte ritmo de crescimento da Fibra, que reflete o foco de atuação da Nova Oi neste segmento, em substituição aos serviços legados de cobre.

O Ebitda (lucro antes de impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 1,284 bilhão no trimestre passado, 5,5% menor que um ano antes, cujo saldo foi de R$ 1,359 bilhão.

A Oi apresentou dívida bruta consolidada de R$29,116 bilhões entre abril a junho, um aumento de 3,3% ou R$ 917 milhões em relação ao registrado no 1° trimestre e de 11,5% ou R$ 3,001 bilhões, ano contra ano.

O salto sequencial e anual são decorrentes, principalmente, da emissão da debênture privada da InfraCo no valor de R$2,5 bilhões, debênture esta que deverá ser pré-paga no evento de cash-in dos recursos decorrentes da venda do controle desta companhia.

O caixa consolidado, por sua vez, totalizou R$ 3,421 bilhões no período, o que representa crescimento 13,% no comparativo trimestral e uma redução de 43,7% no ano contra ano.

Logo, a dívida líquida da Oi somou R$ 25,695 bilhões no trimestre, 2,1% maior 28,2% no comparativo anual.

O aumento anual também é resultado do pagamento de obrigações pontuais no período, como de obrigações previstas no Plano de Recuperação Judicial junto a fornecedores e os juros do Bond 2025.

Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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