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Onde investir agora que o governo apresentou o arcabouço fiscal, segundo a Guide

30 mar 2023, 14:27 - atualizado em 30 mar 2023, 14:27
Fernando Haddad
Guide destacou que gosta de títulos com prazo “intermediário”. (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

Com a apresentação do arcabouço fiscal, a Guide Investimentos disse preferir ativos pré-fixados por conta da expectativa de queda dos juros nos próximos meses.

Entre os CDBs, a preferência da corretora é por ativos pré-fixados e com rating elevado (baixo risco de crédito).

“As debêntures são outra opção de investimento em renda fixa. Preferimos títulos com rating elevado também neste caso” destacou. “Aqui a qualidade do crédito é ainda mais importante já que não há garantia do FGC”.

Segundo a Guide, opções indexadas ao IPCA são melhores do que indexadas ao CDI neste tipo de ativo.

Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) são outros ativos de renda fixa normalmente oferecido aos clientes, contou a corretora.

“Neste caso, preferimos também ativos com maior qualidade de crédito [não tem proteção do FGC]”, disse.

A Guide destacou que gosta de títulos com prazo “intermediário” (ao redor de cinco anos) pré-fixado, como Tesouro Pré 2029 e Tesouro IPCA 2029 ou Tesouro IPCA 2035.

Arcabouço e queda da Selic

A Guide disse seguir confiante de que o o Copom terá espaço para derrubar a Selic em setembro, encerrando o ano, na avaliação da corretora, com a taxa básica de juros a 12,25%.

Para a corretora, a proposta da nova regra fiscal anunciada hoje pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, trouxe elementos “mistos”.

O novo arcabouço fiscal prevê que as despesas públicas não poderão crescer mais do que 70% da variação da receita, e ainda terão um limite máximo de expansão anual.

Na avaliação da corretora, o teto atrelado às receitas passadas na prática permite um controle maior do resultado primário, e em última instância da dívida.

“O estabelecimento de um mecanismo punitivo para o não cumprimento da regra também é importante”, afirmou. “A falta desse mecanismo sempre foi uma crítica ao regime de metas de superávit”.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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