IPCA

Os investimentos que ganharam e que perderam da inflação em 2020 (a maior em 4 anos)

12 jan 2021, 15:26 - atualizado em 12 jan 2021, 15:26
Ouro Aura Minerals
Mais precioso que nunca: ouro foi o campeão de rentabilidade de 2020 (Imagem: Reprodução/Aura Minerals)

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou, nesta manhã (12), que a inflação oficial, medida pela IPCA, ficou em 4,52% no ano passado. Além de ficar acima da meta de 4%, a taxa é a maior dos últimos quatro anos e obriga os investidores a fazerem contas para saber se, no fim, ganharam ou perderam dinheiro em 2020.

Para responder a essa dúvida, a Economática elaborou um ranking com a rentabilidade dos principais tipos de investimento, já descontada a inflação dos últimos 12 meses. O resultado mostra que nem todo desempenho positivo foi, de fato, ganho real no ano da pandemia de coronavírus.

No topo da lista ficou um investimento valorizado desde os tempos bíblicos – o ouro. A rentabilidade real do metal precioso foi de invejáveis 49,19%, de acordo com a consultoria de informações financeiras.

Já a caderneta de poupança segurou a lanterninha, como era de se esperar, com uma perda real de 2,3%.

Ibovespa morre na praia

Antes que os defensores da renda variável deem risada, uma má notícia: o Ibovespa encerrou o ano com perda real de 1,53%.

Com isso, a estrela da renda variável perdeu para dois índices pouco conhecidos do grande público: o Ima-B, que reproduz os títulos públicos atrelados à inflação; e o IHFA, que espelha o desempenho dos fundos multimercados. Ambos são elaborados pela Anbima.

Veja o ranking de rentabilidade real (descontada o IPCA) dos principais investimentos, segundo a Economática.

Aplicação Rentabilidade real (%)
Ouro 49,19
Euro 34,69
Dólar* 23,36
Ima-B 1,81
IHFA 0,95
Ibovespa -1,53
CDI -1,68
Poupança -2,3
*Ptax/venda

 

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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