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Presidente do banco central mexicano diz que bitcoin não é dinheiro

10 set 2021, 10:22 - atualizado em 10 set 2021, 10:22
Alejandro Diaz Banco do México
Segundo Alejandro Diaz, presidente do banco central do México, a alta volatilidade do bitcoin o torna uma forma de reserva de valor não confiável (Imagem: Reuters/Luisa Gonzalez/File Photo)

Conforme noticiado pelo Decrypt, para o presidente do banco central mexicano, Alejandro Diaz, a maior criptomoeda do mundo não pode ser considerada dinheiro “de verdade”.

De acordo com Diaz, a troca de um bitcoin (BTC) por um serviço ou um bem está mais próxima do escambo do que do pagamento em dinheiro por determinado item ou serviço. O presidente do Banco do México acrescentou que a criptomoeda tem funções mais parecidas com a de metais preciosos do que com as de moedas sonantes.

Seria o bitcoin uma má reserva de valor?

Segundo o Decrypt, o presidente do banco central mexicano também indicou que o bitcoin não é uma forma de reserva de valor confiável, devido à sua alta volatilidade. De acordo com ele, “as pessoas não querem que seu poder de compra ou que seus salários aumentem e diminuam 10% de um dia para o outro.”

Em outro país da América Latina, El Salvador, uma parcela significativa dos cidadãos concordaria com o Diaz. 

No início dessa semana, El Salvador foi o primeiro país do mundo a implementar o bitcoin como moeda corrente, mas não sem protestos da população, que foi às ruas manifestar sua opinião contrária à do presidente do país, Nayib Bukele.

Mesmo com contraindicações de grandes instituições mundiais, como Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial, Bukele deu continuidade à implementação da lei e lançou, também, a carteira digital de bitcoin do país, a Chivo

Na última terça-feira (7), dia em que o bitcoin foi implementado em El Salvador, a criptomoeda também passou por uma oscilação de preço de mais de 10%, o que gerou perda de milhões de dólares em poucas horas.

Apesar disso, Bukele afirmou, em sua página no Twitter, que estava aproveitando a queda do bitcoin para adquirir outros 150 BTC, além das 400 unidades que havia adquirido anteriormente.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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