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Reajuste de aço da CSN tem impacto positivo em toda a indústria siderúrgica, dizem analistas

04 dez 2019, 11:34 - atualizado em 04 dez 2019, 11:34
Bobinas de aço da CSN
Na visão da Guide, o setor siderúrgico permanece com perspectivas positivas no médio prazo com o aumento da demanda local por aço (Imagem: Divulgação/CSN)

O reajuste em 10% dos preços do aço da CSN (CSNA3) possui impacto positivo em toda a indústria siderúrgica, afirmou a Guide Investimentos.

Na visão da corretora, “com o aumento da demanda local por aço, principalmente em infraestrutura e construção civil, e o aumento do aço da China, o setor permanece com perspectivas positivas no médio prazo”.

De acordo com Luiz Fernando Martinez, diretor executivo comercial e de logística da CSN, a mudança se deve à alta do dólar e o prêmio negativo entre o produto nacional em relação ao importado.

As exportações da CSN para os Estados Unidos formam quase 4%. A participação da Gerdau (GGBR3;GGBR4) em território norte-americano pode mitigar o efeito de um possível aumento das tarifas.

O reajuste do aço corresponde a materiais planos e longos que forem fabricados a partir de 1º de janeiro de 2020, e vai atingir consumidores de distribuição, construção civil, fabricantes de tubos e a indústria em geral.

“Para as montadoras de automóveis, as negociações estão em fase final, com previsão de reajuste entre 5% a 7,5%”, informou a Guide.

A Mirae Asset projeta um ano mais favorável para o setor em 2020, mesmo com o movimento fraco no mercado interno. A recuperação da economia brasileira deverá ajudar a impulsionar as vendas das empresas.

A recomendação da corretora para as ações da companhia é de compra, com preço-justo de R$ 15,16 e potencial de valorização de 14,1%.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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