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Restaurantes catarinos baterão um bolão com as carnes brasileiras durante a Copa

16 nov 2022, 15:51 - atualizado em 16 nov 2022, 16:17
Qatar Copa do mundo NFT
Com ou sem taça para o Brasil, vendas para o Catar dispararam em carnes (Imagem: Divulgação)

Os cerca de 1,5 milhão de estrangeiros que são esperados para a Copa do Mundo no Catar, além dos nativos, não comerão carne de porco porque o Islã proíbe. Mas as outras carnes brasileiras vão bater um bolão.

O pequeno reino sempre está atrás dos Emirados Árabes e da Arábia Saudita, entre os principais destinos das proteínas de frangos, incluindo ovos, e bovinas, no Oriente Médio, porém não deixou por menos em carregar estoques dos produtos brasileiros.

Em outubro, diminuiu um pouco as importações, mas até setembro rechearam os freezers com boas altas sobre o mesmo acumulado de 2021.

Vale lembrar, ainda, que informações da agência oficial do governo de Doha sugerem que o país também se utiliza das triangulações de outros mercados. Nesse caso, parte do que foi vendido aos Emirados Árabes, tradicional ‘trading’ da região, é distribuído para os hotéis e restaurantes catarinos (ou catarenses).

Em compilação da ABPA, a entidade presidida por Ricardo Santin e que abriga os frigoríficos de frangos e suínos, tem-se 90,6 mil toneladas e US$ 117,9 milhões, de janeiro a outubro, em carne de aves.

A variação sobre 2021, respectivamente, foi de 39% e 66,6%.

Em ovos de galinha, a explosão em receita, no mesmo acumulado, bateu em mais 253%, para US$ 1,7 milhão.

Já em carne bovina, o principal item das exportações de proteínas brasileiras, o Catar comprou pouco mais de 5 mil toneladas, internando aqui US$ 31,8 milhões.

No ano passado, as impostações foram de 3 mil/t, em dados fornecidos pela Abrafrigo.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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