Vitalik Buterin está entre os 100 mais influentes da revista Time e preço do ether dispara

O preço do ether (ETH), a segunda maior criptomoeda do mundo, disparou 5,7% nas últimas 24 horas, voltando ao nível de US$ 3,6 mil registrado no último dia 7. Porém, o ativo ainda está um pouco distante de seu recorde máximo de US$ 4,3 mil, registrado no dia 12 de maio deste ano.

Ether só perde o primeiro lugar para o bitcoin (BTC), cujo preço subiu 1,1% e está sendo precificado a US$ 47,8 mil. O terceiro e quarto criptoativos são cardano (ADA) e binance coin (BNB):

Segundo o Decrypt, a mais recente ação de preço do ether se deve à aparição de Vitalik Buterin, cofundador da rede Ethereum, na “Lista das 100 pessoas mais influentes” da revista Time. A lista inclui desde ativistas a artistas, músicos e CEOs.

Em um texto sobre Buterin, Alexis Ohanian, cofundador da plataforma de fóruns Reddit, elogiou o programador russo-canadense por ser “um criador dos criadores”:

Nenhuma pessoa conseguiria criar todos esses diversos usos para a Ethereum, mas foi necessária a ideia de uma pessoa para que tudo começasse. Desde então, um novo mundo surgiu e deu origem a novas formas de alavancar a tecnologia blockchain […].

Seja startups, como a Sorare, que reinventa jogos esportivos virtuais, seja usuários do Rainbow, mostrando suas coleções de NFTs — nada disso teria existido sem a criação de Vitalik. Nunca estive tão empolgado com o potencial da internet e isso é, em grande parte, graças a Vitalik Buterin.

EscolaCripto: a importância da rede Ethereum

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A Ethereum possui diversos casos de uso e, de acordo com Buterin, o mais surpreendente deles são os tokens não fungíveis (NFTs), dentre jogos on-line ou gestão de identidade no setor de finanças descentralizadas (DeFi).

Outro grande motivo para a recente atividade de preço do ether é a implementação da atualização London, que visa reduzir, de forma gradual, o fornecimento total de criptomoedas da rede ao removê-las de circulação a fim de estabilizar as taxas pagas por usuários da rede.

Nesta quinta-feira (16), quase 305 mil ethers — cerca de US$ 1,1 bilhão — já foram “queimados”.