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Viveo pode levantar até R$ 2 bilhões em IPO restrito

04 ago 2021, 18:31 - atualizado em 04 ago 2021, 18:31
Viveo
A data de estreia da empresa na B3 está prevista para ocorrer no dia 9 de agosto sobre o ticker VVEO (Imagem: Viveo/Divulgação)

A Viveo definiu o intervalo do preço indicativo do seu IPO (Oferta Pública de Ações), restrito à investidores institucionais, entre R$ 19,92 e R$ 25,81, mostra documento enviado ao mercado nesta quarta-feira (4).

Considerando o preço médio de R$ 22,87 e as ações adicionais e lote complementar, a empresa pode levantar até R$ 2 bilhões. Sem o pacote adicional, o valor cai para R$ 1,7 bilhão.

A data de estreia da empresa na B3 está prevista para ocorrer no dia 9 de agosto sobre o ticker VVEO.

Fundada em 1996 pela família Mafra, que hoje controla o negócio juntamente com a família Bueno, fundadora do gruo Amil, a Viveo, cujo nome oficial é CM Hospitalar, surgiu com foco em exportação e importação de medicamentos.

A partir de 2017, acelerou seu crescimento por meio de aquisições, incluindo o grupo de higiene pessoal Flexicotton, e empresas como Biogenetix, Vitalab, Byogene, de produtos hospitalares; além de uma fatia da Far.Me, de farmacoterapia. A lista de aquisições incluiu ainda a fabricante de vacinas Tecnocold e a de fraldas e descartáveis Cremer.

O grupo, que se apresenta como líder na distribuição de materiais médico-hospitalares e medicamentos no Brasil, com uma participação de mercado de 7%, diz no prospecto preliminar da oferta que tem 15 centros de distribuição no país.

A Viveo reportou lucro líquido consolidado de R$ 218,2 milhões no segundo trimestre. O resultado representa uma disparada de 1.158% sobre os R$ 17,3 milhões do mesmo período do ano passado.

No acumulado do primeiro semestre, a rede de saúde obteve R$ 252,3 milhões. A cifra é 573% maior que os R$ 37,5 milhões da comparação com 2020.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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