CryptoTimes

Alameda Research adquire projeto Ren, responsável pelo “bitcoin tokenizado” renBTC

03 fev 2021, 10:34 - atualizado em 03 fev 2021, 10:34
Essa aquisição permitirá o desenvolvimento do projeto Ren e a integração com a corretora descentralizada Serum e o blockchain Solana (Imagem: Medium/Ren Project)

A formadora de mercado cripto Alameda Research adquiriu Ren — o projeto de finanças descentralizadas (DeFi) por trás do renBTC, o “bitcoin tokenizado”.

Como o projeto Ren deseja inovar o setor DeFi

A notícia indica que a equipe de desenvolvimento principal do Ren, que varia entre dez a 20 funcionários, entrará para a Alameda, contou Sam Bankman-Fried (“SBF”), CEO da Alameda, ao The Block.

“Esperamos que continuem produzindo bons projetos e não percam o ritmo”, afirmou SBF.

Mais especificamente, a equipe de desenvolvimento do Ren acrescentará suporte para o blockchain Solana e em seu protocolo RenVM.

RenVM é uma rede que conecta diferentes blockchains com a Ethereum e, atualmente, fornece suporte aos blockchains Bitcoin, Bitcoin Cash e Zcash, dentre outros.

“Esperamos ser capazes de começar a migrar ativos no Solana no segundo trimestre”, afirmou Taiyang Zhang, CEO do Ren. “Isso terá um impacto profundo na Serum, mas também no amplo ecossistema Solana.”

Serum é a corretora descentralizada da FTX, criada no Solana, e FTX é empresa-irmã da Alameda.

O suporte ao Solana também irá ajudar RenVM, afirmou Zhang. “O futuro suporte ao Solana e a integração na Serum ajudará a integrar ainda mais volume e usuários ao RenVM […]. RenVM terá novos e diversos ativos, novos usuários e aumentar a receita de taxas para seus operadores de nós.”

A rede principal do RenVM foi ao ar em maio de 2020 e, atualmente, possui quase US$ 700 milhões equivalentes a depósitos de usuários.

Valor bloqueado no RenVM (Imagem: The Block Research)

Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.