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Banco Inter merece o benefício da dúvida e ações ainda podem saltar 16%

19 dez 2020, 15:52 - atualizado em 19 dez 2020, 16:00
Banco Inter
O BTG elevou o preço-alvo do Inter de R$ 74 para R$ 111, o que implica potencial de valorização de 16% (Imagem: LinkedIn/Banco Inter)

Na visão do Banco Inter (BIDI11), 2020 foi o “ano”. As ações do banco mais que dobraram e cresceram 60%, uma das rentáveis entre as small caps. Desde a última oferta de ações subsequente, a empresa somou R$ 24 milhões em valor de mercado. Além disso, a instituição já possui 1 milhão de investidores e agrega 20 mil novos clientes por dia.

Para o BTG Pactual, de fato, o banco fez um ano digno e todo esse crescimento prepara um 2021 promissor.

“Embora fazer o valuation do Inter definitivamente não seja uma tarefa fácil, nossa confiança no caso de investimento continua a crescer. Assim, estamos mais uma vez dando o benefício da dúvida”, argumentaram.

Com isso, a corretora elevou o preço-alvo do Inter de R$ 74 para R$ 111, o que implica potencial de valorização de 16% em relação ao último fechamento, com recomendação de compra.

Investidor Day

Os analistas Eduardo Rosman, Thomas Peredo e Ricardo Cavalieri acompanharam o Dia do Investidor realizado pelo banco.

Segundo eles, a empresa pretende incluir a internalização de serviços não financeiros, como o InterShop, e criar uma carteira digital para os não correntistas.

A recente aquisição da empresa de pagamentos Granito também melhora a proposta de valor para as pequenas e médias empresas”, disseram.

Os dados do Inter apontam para um final de ano com forte GMV (Volume Bruto de Mercadoria) no InterShop, vendas de seguros mais robustas e alto crescimento em empréstimos.

No caso dos cartões de crédito, a empresa está focada em melhorar as vendas cruzadas e o up-sell no próximo ano.

“O cartão de crédito é um componente importante que traz engajamento e mais monetização. E depois de 3 anos crescendo essa carteira por meio de uma abordagem conservadora, um modelo de crédito mais refinado permitirá que ela seja mais agressiva na aprovação de limites de crédito”, apontam.

Aquisições

Banco Inter (BIDI11) informou na última sexta-feira (18) que adquiriu o controle da empresa Meu Acerto.

De acordo com o documento, a aquisição vai acelerar a evolução do modelo de Winback, que compreende os pilares de cobrança, reativação e retenção de bases de clientes, além de Upsell com objetivo de trazer vantagens competitivas relevantes não só para o Inter, como também para vários players que atuam no digital.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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