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Fundo imobiliário cai 4% após cortar dividendo em quase 50%; Americanas (AMER3) deixa FII ‘na mão’

01 ago 2023, 13:20 - atualizado em 01 ago 2023, 13:24
CSHG Renda Urbana
Índice de fundos imobiliários abre agosto em queda após ensaiar romper os 3.200 pontos e quatro meses de alta (Imagem: Divulgação)

Um novo mês começa e é hora de fundos imobiliários fazerem balanços e cálculos do que entrou e saiu de seus caixas em julho. O RBR Log (RBRL11) é um deles e parece que o momento não é dos melhores para o FII, que está sem receber de inquilinos.

Após comunicar ao mercado na semana passada que um ex-locatário estava inadimplente com o pagamento da multa rescisória do contrato de aluguel, agora, o RBRL11 diz que é a vez da Americanas (AMER3).

Até esta terça-feira (01), a varejista, que está em recuperação judicial, não havia quitado a parcela vencida em julho de um acordo referente ao pagamento de multa de rescisão antecipada.

Em comunicado, o RBR Log lembra que, em junho, a Americanas encerrou o contrato de aluguel do módulo M1 do Galpão Hortolândia II, no interior de São Paulo.

Desta forma, a companhia fez acordo de R$ 2,1 milhões parcelados para pagar a multa. Na época, o RBRL11 previa impacto positivo de R$ 0,31 por cota ao longo do ano com esse pagamento.

Contudo, apesar das inadimplências, o fundo encerrou julho com valorização perto de 3%, acima do Ifix.

Veja os FIIs que mais subiram e mais caíram em julho

Índice de fundos imobiliários

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 abre agosto com queda brusca após encerrar julho bem perto do tão aguardado 3.200 pontos, nível não alcançado desde janeiro de 2020.

Com isso, por volta das 13h20 (de Brasília), o Ifix recuava 0,27%, aos 3.189 pontos. O volume de negócios era considerável para o horário, já tendo movimentado quase R$ 185 milhões.



Entre os fundos imobiliários listados no Ifix, o XP Malls (XPML11) liderava as altas, de 2,6%. Em contrapartida, o CSHG Real Estate (HGRE11) tinha a maior queda, de 4,2%.

O HGRE11 anunciou que pagará dividendos no valor de R$ 0,78 por cota em 14 de agosto. O que corresponde um corte de 44,3% em relação ao valor pago em julho, de R$ 1,40 por cota.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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