Política

Ministério da Economia vê redução de empresas e desemprego mais alto em julho

13 maio 2020, 12:54 - atualizado em 13 maio 2020, 12:54
Ministério da Economia
Segundo o ministério, “não há como evitar o choque recessivo” (Imagem: José Cruz/Agência Brasil)

Em nota divulgada nesta quarta-feira, a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia afirmou que os primeiros choques adversos sobre a economia brasileira do coronavírus, associados principalmente à deterioração do quadro externo, estão sendo seguidos por um segundo período de aprofundamento da crise, previsto para se encerrar em julho, que afetará quase todos os setores da economia.

“Ao final do Período 2, as contas públicas estarão deterioradas, o desemprego terá atingido parcela expressiva da população brasileira e teremos redução no número de empresas, decorrente de um grande número de falências e desistências”, diz o texto da secretaria, ao resumir o impacto econômico das medidas de distanciamento social.

Segundo o ministério, “não há como evitar o choque recessivo”, mas a expectativa é que as medidas de estímulo econômico e auxílio anunciadas pelo governo possam facilitar o processo de recuperação.

A secretaria prevê que a retomada da economia começará em agosto, se estenderá ao longo do ano de 2021 e imporá uma escolha política ao país, de avançar ou não nas reformas econômicas.

“Nesse momento, é fundamental o rápido retorno à agenda de reformas pró-mercado: consolidação fiscal e combate à má alocação de recursos”, defende o texto. “A agenda de reformas, centrada na preservação do teto dos gastos, é a garantia de que a trajetória da dívida pública será decrescente e sustentável.”

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