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O que aprendi sobre a indústria cripto traduzindo mil notícias sobre o tema?

05 jul 2020, 11:00 - atualizado em 06 jul 2020, 8:30
Confira, neste artigo, o que uma tradutora pode aprender com o mercado cripto ao acompanhá-lo diariamente (Imagem: Unsplash/@christinhumephoto)

Após atingir o marco de mil traduções para o Crypto Times, um de nossos colunistas, Nicholas Sacchi, sugeriu que eu contasse um pouco sobre a minha experiência como tradutora de notícias sobre cripto.

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Caso você queira se manter atualizado sobre o que acontece em uma indústria na qual deseja investir, é preciso ter acesso a informações de confiança, como um site que traga notícias atuais e relevantes para que você entenda o mercado.

E assim surgiu o Crypto Times, o portal de “criptomoedas a criptoativos” do Money Times, que conta com a parceria de três grandes sites que fornecem conteúdos em inglês sobre a indústria cripto: Brave New Coin, Messari e The Block.

Meu primeiro contato com esse tipo de conteúdo foi pela Brave New Coin (BNC) que, desde sempre, se atenta em apresentar os detalhes mais completos sobre a notícia, sobre quando um projeto surgiu, como o mercado o recebeu e quais foram os seus marcos na indústria, além de fornecer dados e índices completíssimos.

Uma das primeiras notícias que traduzi da BNC — diga-se de passagem, uma das minhas preferidas — foi “Criptoativos: utopia ou distopia?”. Nela, há um debate sobre o uso tanto para o bem como para o mal dos criptoativos e da tecnologia blockchain como um todo.

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Tanta inovação, liberdade e autonomia só acontece nos países mais desenvolvidos? Claro que não (Imagem: Unsplash/@paul_1865)

Entendi melhor como essa indústria funciona e quais suas infinitas possibilidades na série “Como o blockchain está remodelando nossas ordens econômicas, ambientais e sociais”, em seis partes, que faz desde um panorama sobre como o sistema financeiro tradicional não funciona mais até a autonomia financeira que cripto dá às pessoas.

E foi por conta de toda essa inovação que, na minha primeira tradução de um artigo da Messari, a China anunciou que utilizaria a tecnologia blockchain (e não cripto) em seu país.

Tanta inovação, liberdade e autonomia só acontece nos países mais desenvolvidos? Claro que não.

Binance e WazirX lançam fundo de investimento para empresas indianas de blockchain” foi uma das primeiras notícias que traduzi logo após firmarmos parceria com The Block.

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Em março, empresas cripto voltaram a fornecer serviços à Índia após o Supremo Tribunal ter suspendido uma proibição que durava desde 2018.

Assim, um dos países mais populosos do mundo, mas que ainda sofre muito com questões político-econômicas, pôde começar a pensar em sua autonomia e a maltesa Binance, muito famosa nesse setor, ajuda a impulsionar essa inovação.

Um outro atrativo impressionante do mundo cripto é o setor de finanças Descentralizadas (DeFi). Basicamente, são protocolos, projetos e plataformas que buscam fornecer a maior quantidade de serviços financeiros possível para que qualquer pessoa no mundo possa realizar empréstimos, pagamentos, transferências etc. de forma fácil, rápida e barata.

Para entender melhor, ouça a edição de número 36 do podcast Crypto Storm:

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Aprendi também sobre a parte menos financeira dessa indústria, mas igualmente fascinante: os cards colecionáveis de blockchain.

Você já deve ter ouvido falar dos Tazos nos anos 1990, aqueles disquinhos que vinham nos pacotes de salgadinho e que viraram febre, pois dava para ter uma coleção com algumas centenas deles.

Nos anos 2000, as cartas do Yu-Gi-Oh! também foram um grande sensação. Quanto mais cards você tinha, mais “poderoso” você era, já que cada personagem tinha pontuações que indicavam seus pontos fortes e fracos. O jogo de cartas Magic também é bem parecido.

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É claro que, hoje em dia, o apelo para a diversão é bem mais digital. Alguns projetos cripto quiseram capitalizar e inovar o atrativo de ter um produto exclusivo. Assim, vieram CryptoKitties, os gatinhos virtuais, e Gods Unchained, com seus seres mágicos. Recentemente, também foram anunciados os Rabbids Tokens, que são uma espécie de coelho que, quando você adquire, ele muda de forma.

O atrativo desses tipos de tokens (chamados de “tokens não fungíveis”, da sigla NFT) é por serem criados em um blockchain público, o que garante sua escassez, evita que sejam falsificados e dá a ideia de exclusividade, pois quem o compra se torna o único dono daquele card colecionável.

Você pode não gostar desses tokens exclusivos nem querer pagar centenas de dólares por alguns personagens superexclusivos, mas não pode negar: é uma forma inteligente e inovadora de se ganhar dinheiro.

O gatinho virtual #896775 é o mais caro até hoje, vendido por US$ 173 mil a preços atuais (Imagem: CryptoKitties)

Entre muitos protocolos, plataformas, tokens e blockchains, o que mais me fascina nesse mercado são as milhares de ideias que surgem a cada dia e que a própria indústria recebe de mãos abertas.

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Os gatinhos virtuais, os criptoativos lastreados em dólar (stablecoins) e as plataformas de empréstimos são apenas o pontapé inicial para o que ainda está por vir.

Agradeço imensamente ao André e ao Nicholas pela paciência em terem me dado quase um curso de “Crypto 101” quando eu não sabia absolutamente nada sobre bitcoin e blockchain.

É curioso como o termo “bitcoin” é utilizado para abarcar tudo quando não se sabe absolutamente nada sobre criptomoedas, criptoativos, tokens e blockchains.

Antes, eu só havia visto comentários como “o bitcoin é usado só para esquemas de pirâmide”, “é coisa de gente que não tem o que fazer”, “coisa de rico”, dentre outros.

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De fato, o bitcoin é o queridinho do mercado ilegal, mas não é coisa de rico nem de gente desocupada.

Não perca o bonde do mercado cripto; se informe sobre esse mercado e faça parte dele antes que seja tarde (Imagem: Unsplash/@icons8)

Muito pelo contrário: foi criado para ser uma ponte de acesso a serviços financeiros para aqueles que tanto sofrem com a falta de acesso ou com altas taxas bancárias (o Brasil seria um dos países mais beneficiados caso a nossa população levasse criptoativos a sério).

Assim como a mim, que tento buscar pelas fontes mais confiáveis na hora de pesquisar alguns termos ou fornecer atualizações desse mercado, o investidor cripto também deve pesquisar e se informar bastante.

“Trading”, “staking”, “exchange”, “day-trading”, “hodling”… Os termos assustam, mas não é impossível entender o que está acontecendo. Leva tempo, mas garanto a você que, quando você se aprofunda nesse mercado, não há nada mais empolgante do que acompanhá-lo dia após dia.

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O mundo cripto está aí e estou bem empolgada para ver o que nos apresentará daqui em diante.

Espero que o Crypto Times seja a sua porta de entrada para a indústria cripto enquanto eu continuo aprendendo sobre esse ecossistema tão inovador e de infinitas possibilidades por aqui.

Abaixo, confira outras doze sugestões de artigos traduzidos no nosso portal que considero altamente relevante para o seu aprendizado:

O que falta para o bitcoin se tornar a moeda mundial?

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Cripto: cuidado com o lobo

Guerra dos criptoativos: por que combates fortalecem o ecossistema?

Negociadores de derivativos em cripto conseguiram lucrar com volatilidade do mercado

Bárbaros no blockchain: uma análise sobre fusão e aquisição no universo cripto

Halvings como combustível para a indústria

Análise de blockchain ajuda a derrubar site de pornografia infantil

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Cripto: que tal mais transparência em 2020?

Evitando perda total: a importância do planejamento sucessório de criptoativos

A indústria cripto é uma “terra de ninguém”?

Por que soluções de identidade digital são importantes?

Finanças descentralizadas canibalizam a segurança “proof-of-stake”

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