Zona do Euro

Produção industrial da Zona do Euro volta a crescer em fevereiro, mostra PMI

01 mar 2023, 7:52 - atualizado em 01 mar 2023, 7:53
Indústria Zona do Euro
O índice de preços de insumos caiu para 50,9 de 56,3 em janeiro, a leitura mais baixa desde setembro de 2020 (Imagem: REUTERS/Andreas Gebert/File Photo)

A atividade geral no setor manufatureiro da zona do euro contraiu novamente em fevereiro, mas a produção aumentou pela primeira vez desde maio, uma vez que as cadeias de suprimentos continuaram a se recuperar, mostrou uma pesquisa nesta quarta-feira.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) final da S&P Global para a indústria da região caiu para 48,5 em fevereiro, ante 48,8 em janeiro, em linha com uma leitura preliminar, mas ainda abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração.

No entanto, um índice que mede a produção, que alimenta um PMI composto a ser divulgado na sexta-feira e que é visto como um bom guia para a saúde econômica geral, ficou um pouco acima desse ponto de equilíbrio, em 50,1, em comparação com leitura de janeiro de 48,9.

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“Uma expansão marginal da produção relatada pelos fabricantes da zona do euro em fevereiro é uma notícia bem-vinda por representar o primeiro aumento desde maio passado e uma melhoria adicional desde uma mínima observada em outubro”, disse Chris Williamson, economista-chefe de negócios da S&P Global.

“O quadro de produção reflete, antes de mais nada, uma melhoria ampla nas cadeias de suprimentos, com as entregas de insumos nas fábricas acelerando em média a um grau não visto desde 2009.”

Essa melhora nas tensões na cadeia de suprimentos levou a outra diminuição acentuada nos custos de produção.

O índice de preços de insumos caiu para 50,9 de 56,3 em janeiro, a leitura mais baixa desde setembro de 2020.

No entanto, o índice de preços de produtos permaneceu alto.

Qualquer sinal de alívio nas pressões de preços provavelmente será bem recebido pelas autoridades do Banco Central Europeu, que ainda não conseguiram levar a inflação para perto da meta de 2%, apesar de terem embarcado no ciclo de aumento de juros mais agressivo desde a formação do banco.

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