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Sabesp privatizada valeria quase 70% mais, dizem analistas

25 ago 2020, 18:38 - atualizado em 25 ago 2020, 18:38
Estação da Sabesp
“Não sabemos qual modelo o governo seguirá: privatização total, capitalização ou uma estrutura HoldCo, sendo esta última nossa opção menos preferida”, afirmou o BTG Pactual (Imagem: Instagram/Sabesp)

A ação de uma Sabesp (SBSP3) privatizada valeria R$ 94, afirmou o BTG Pactual (BPAC11). Isso representa uma valorização de quase 70% em relação ao preço-alvo indicado pelo banco, de R$ 56.

Após a aprovação do novo marco regulatório de saneamento, os analistas renovaram suas expectativas quanto ao futuro da companhia, ainda bastante incerto.

“Não sabemos qual modelo o governo seguirá: privatização total, capitalização ou uma estrutura HoldCo, sendo esta última nossa opção menos preferida”, destacaram Joao Pimentel, Fillipe Andrade e Ricardo Cavalieri, que reiteraram a compra da ação.

Durante um evento online do Santander (SANB11) na semana passada, o governador do Estado de São Paulo, João Doria, comunicou a intenção de capitalizar a Sabesp, gerando preocupações por parte dos investidores, o que levou a uma queda expressiva das ações no pregão de quarta-feira (19).

No dia seguinte, a Sabesp afirmou que não está participando de qualquer processo competitivo ou projeto específico. A empresa também informou que recebeu do governo uma carta esclarecendo que “não há decisão tomada sobre o modelo de reorganização societária” da companhia.

Balanço

A Sabesp registrou lucro líquido de R$ 378,2 milhões no segundo trimestre do ano, representando uma queda de 16,8% em relação ao mesmo intervalo de 2019.

O Ebitda ajustado, por outro lado, teve um avanço anual de 28,4% e fechou em R$ 1,5 bilhão. A receita operacional líquida atingiu R$ 4,4 bilhões, alta de 10,9% na comparação ano a ano.

O destaque do trimestre foi a incorporação de Mauá, que representou um aumento de R$ 193,6 bilhões na receita.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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