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DeFi, a “nova forma de automatização de serviços financeiros/bancários”

19 nov 2020, 13:49 - atualizado em 12 maio 2021, 9:52
Confira breve entrevista com Caio Vicentino, produtor de conteúdos sobre cripto e embaixador da MakerDAO no Brasil, para falar um pouquinho sobre DeFi (Imagem: Freepik/vectorpouch)

Não importa se você é um novato ou conhecedor da indústria cripto: você já ouviu falar do termo “Finanças Descentralizadas” (DeFi).

Essa grande revolução na forma como lidamos com nosso dinheiro, sem a necessidade de bancos ou instituições que cobram taxas caríssimas, está se popularizando cada vez mais.

Aqui, no Crypto Times, sempre falamos desse setor quando o assunto são plataformas, protocolos, descentralização, tokens, empréstimos e por aí vai.

Mas que tal saber a postura de alguém que está realmente envolvido no mercado?

Convidamos Caio Vicentino, produtor de conteúdos sobre cripto e embaixador da MakerDAO no Brasil, para falar um pouquinho sobre DeFi. Confira!

1) Para você, qual é a explicação mais fácil para que pessoas leigas entendam do que se trata o termo DeFi?

DeFi vem de “Finanças Descentralizadas” e, para que todos entendam de maneira simples, é uma nova forma de automatização de serviços financeiros/bancários para dentro dos blockchains através de aplicativos financeiros descentralizados.

2) Dentre os vários projetos de cripto que dizem ser DeFi, qual deles chamam mais a sua atenção?

Tenho muito interesse pelo próprio MakerDAO, um dos principais protocolos DeFi, que permite a criação do DAI, uma moeda estável descentralizada, pareada ao dólar americano e lastreada em criptomoedas, sendo um pilar fundamental para o desenvolvimento desse ecossistema.

3) Grande parte do frenesi relacionado ao mundo DeFi partiu da possibilidade de rentabilizar criptoativos com percentuais que não se vê no mundo financeiro tradicional. Como você explica esse sucesso?

Parte da psicologia humana, as pessoas que têm seu dinheiro, tem suas criptos, têm interesse em utilizar essas criptos e, através de DeFi, temos essa alternativa, de utilizar nosso capital para fazer mais capital. Uma nova forma de organização da sociedade está sendo criada.

4) Apesar da subida vertiginosa de vários ativos do segmento DeFi, esse mercado se arrefeceu mais recentemente. Na sua opinião, essa queda representa o fim de tudo? Qual a sua visão para o futuro desses projetos?

Não vejo um arrefecimento no mundo DeFi. Se você acompanhar um dos principais índices do ambiente, verá que estamos próximos do topo histórico no quesito de capitalização de mercado.

O preço de alguns tokens deu uma recuada mas, ainda assim, no ano, os retornos sobre esses ativos vêm sendo imbatíveis.

DAI é a criptomoeda de valor lastreado ao dólar americano (stablecoin) do protocolo MakerDAO (Imagem: YouTube/MakerDAO)

5) Para finalizar, gostaria que você desse algumas dicas de como se inteirar sobre esse mercado e quais cuidados devemos ter para investir nessa classe.

Estude, se capacite e entre em comunidades especificas para isso. Não queira descobrir tudo sozinho e seja uma pessoa ativa na comunidade. Essas são algumas etapas para um melhor aproveitamento da sua curva de aprendizado no novo ambiente do mercado.

Lembrando que tudo isso é experimental, então tratem como tal e aloquem apenas pequenas partes do seu capital para aproveitar esse desenvolvimento. Não é recomendação de investimentos… (risos).

Você pode acompanhar a MakerDAObr pelo Twitter, Medium e Instagram.

Confira outras notícias sobre Maker, um dos principais protocolos desse setor:

MakerDAO se torna o primeiro protocolo a ultrapassar US$ 1 bilhão em valor bloqueado;

Lançamento do DAI, sistema com garantias múltiplas;

Corretora Binance lista tokens MKR e DAI em meio à febre do setor DeFi;

Ativos centralizados agora constituem 40% em garantias na MakerDAO;

Fundador do polêmico mercado ilegal Silk Road publica sugestões para o protocolo Maker.

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