Crédito Privado

Fundos de crédito privado ganham com queda da taxa Selic e são alternativa na renda fixa

27 ago 2022, 16:47 - atualizado em 29 ago 2022, 7:36
Crédito Privado
Bruno Reis, Guilherme Gatto, Raphael Lodi e Bruno Brostoline, da esquerda para a direita, formam o time de crédito privado na Ativa Investimentos. (Imagem: Divulgação/Ativa Investimentos)

O comportamento da curva futura de juros dá sinais de que a atratividade da renda fixa tradicional é por tempo limitado. Uma vez que a taxa Selic para de subir e inicie seu ciclo de cortes, muitos títulos perdem rentabilidade. Mas esse não é o caso dos fundos de crédito privado.

O mercado passou a precificar que a taxa básica de juros chegou no seu teto no patamar de 13,75% ao ano. A discussão prossegue quanto ao primeiro corte da Selic, que deve acontecer somente na segunda metade do ano que vem.

Quem procura boas oportunidades de ganhos na renda fixa já deve ter percebido que não encontra mais taxas maiores de rentabilidade nos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, ou mesmo no caso dos títulos bancários, como CDBs (Certificados de Depósito Bancário), LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) e LCIs (Letras de Crédito Imobiliário).

Enquanto boa parte dos títulos de renda fixa ficam menos interessantes aos investidores, os fundos de crédito privado se tornam especialmente atrativos quando os juros básicos (Selic e CDI) estão baixos, explica Guilherme Gatto, executivo da mesa de crédito privado da Ativa Investimentos.

Atenta ao movimento dos mercados, a corretora já disponibiliza aos investidores pessoa física uma plataforma com mais de 190 papéis de crédito privado, que incluem debêntures incentivadas (que não têm cobrança de IR sobre ganho de capital), CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) e CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários).

Crédito privado gera mais retorno

Gatto, que já atuou na XP Investimentos, reforça que o crédito privado entrega retornos superiores àqueles oferecidos pelos títulos públicos e bancários, por haver um grau de risco maior, ainda que bem inferior ao de ações e criptomoedas.

Mesmo sem a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito, quando o investidor está amparado dentro de um fundo de crédito privado, ele diminui os riscos de crédito, de liquidez e de mercado, delegando a gestão de ativos a um profissional.

Emprestando dinheiro para empresas de diferentes setores da economia, o investidor encontra diversos prazos e indexadores no crédito privado. Com a queda dos juros, mais empresas procuram emitir dívidas (pedir empréstimos aos investidores), o que aumenta as oportunidades.

Engana-se quem pensa que não é possível viver de renda mensal aplicando no crédito privado.

Uma indústria ainda pouco conhecida, e bastante similar aos FIIs, são os FI-Infra que oferecem uma carteira de debêntures incentivadas.

“Os FI-Infra ainda não são uma indústria tão madura quanto os FIIs, mas com gestores administrando a carteira de debêntures, eles entregam proventos mensais aos seus cotistas e ainda contam com isenção de imposto de renda sobre ganho de capital“, afirma Gatto, da Ativa Investimentos.

Atualmente, existem nove FI-Infra listados na Bolsa brasileira, de acordo com dados da B3 (B3SA3).

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Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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