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Gerdau (GGBR4) aumenta lucro em 237% no 4T21, a R$ 3,5 bilhões

23 fev 2022, 8:40 - atualizado em 23 fev 2022, 9:22
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No quarto trimestre, a Gerdau ainda teve uma receita líquida de R$ 21,5 bilhões, um avanço de R$ 58% na base anual. (Imagem: Reprodução/Instagram/Vale)

A Gerdau (GGBR4) teve lucro líquido consolidado de R$ 3,56 bilhões no quarto trimestre, alta de 237% na base anual, informou a companhia nesta quarta-feira (23).

O resultado ficou um pouco abaixo do esperado, que era de R$ 3,63 bilhões, segundo dados reunidos pela Bloomberg.

A linha ajustada pelos itens não recorrentes ficou em R$ 3,47 bilhões, considerando menor variação cambial – que favoreceu as dívidas da companhia em moeda estrangeira.

O lucro líquido ajustado no 4T21 foi recorde histórico da Gerdau para o período, impulsionado pelo maior Ebitda, que chegou a R$ 5,22 bilhões.

Aumento de receita

No quarto trimestre, a Gerdau ainda teve uma receita líquida de R$ 21,5 bilhões, um avanço de R$ 58% na base anual.

O resultado reflete o aumento global das commodities ao longo de 2021 e o impacto positivo da conversão das receitas das nossas operações na América do Norte, influenciados pela depreciação do real.

A margem bruta aumentou em 4,5 pontos percentuais na comparação anual, para 24,1%. Já o custo de venda aumentou em 49% para R$ 16,3 bilhões.

O aumento do custo foi causado pela elevação do preço de aquisição das principais matérias-primas utilizadas pela companhia, como a sucata consumida e o minério de ferro.

Capital de giro

Segundo a Gerdau, o ciclo financeiro (capital de giro dividido pela receita líquida diária do trimestre) reduziu de 63 dias em setembro de 2021 para 60 dias em dezembro de 2021, decorrente da elevação de 8% dos estoques e da queda de 16% nas contas a receber.

Os ajustes foram naturais considerando a normalização dos estoques em toda a cadeia, influenciados pela maior receita liquida nos períodos comparados, disse a companhia.

A dívida líquida da Gerdau saiu de R$ 9,8 bilhões no quarto trimestre de 2020 para R$ 7,2 bilhões no mesmo período do ano seguinte. A dívida bruta era de R$ 14,0 bilhões no mesmo período.

Em 31 de dezembro de 2021, 13% da dívida bruta da companhia era de curto prazo, enquanto 87% estava alocada no longo prazo – com uma exposição denominada em dólares em 78% e uma exposição consolidada denominada em reais de 21% do total da dívida bruta.

Veja o documento divulgado pela companhia:

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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