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CDBs, Tesouro Direto e muito mais. Saiba como está o interesse pela renda fixa em 2022

19 maio 2022, 15:02 - atualizado em 19 maio 2022, 15:20
CDBs, Caixa Eletrônico, Bancos
Aplicações em CDBs somaram R$ 513,8 bilhões no 1T22, segundo a B3. Saiba como está o interesse pelos produtos de renda fixa. (Imagem: petrenkod /Getty Images Pro)

O número de investidores posicionados em renda fixa cresceu 17% nos últimos 12 meses ao final do primeiro trimestre (1T22), segundo a B3 (B3SA3). E pesando no olhar mais aprofundado, como será que está o interesse por CDBs, Tesouro Direto e muitos mais no período.

Seja pelo ímpeto da diversificação ou para evitar o sobe e desce da Bolsa brasileira, o número de investidores comprados em CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) cresceu 20% entre dezembro de 2020 e março de 2022.

Atualmente, são 7,3 milhões de pessoas que investem em um dos produtos de renda fixa mais conhecidos no mercado, depois da tradicional caderneta de poupança. O ticket médio por investidor foi de R$ 8,6 mil.

Houve crescimento 16,6% no volume investido em CDBs, que chegou a R$ 513,8 bilhões.

São números robustos, mas outros produtos de renda fixa registraram níveis de crescimento ainda maiores no período, aponta o estudo da B3.

Tesouro Direto

A quantidade de investidores do Tesouro Direto cresceu 28%, de 1,5 milhão para 1,9 milhão de CPFs, nos últimos 12 meses no intervalo findo no 1T22.

Isso significa que mais pessoas estão emprestando dinheiro para o governo brasileiro e recebendo juros por isso. O valor em custódia subiu 27%, de R$ 65,4 bilhões para R$ 83,2 bilhões.

O ticket médio de quem investe nos títulos públicos no Tesouro Direto subiu de R$ 2,1 mil no último trimestre do ano passado para R$ 2,3 mil no 1T22.

Do montante de R$ 83,2 bilhões aplicados no Tesouro Direto no trimestre passado, cerca de 30% estão alocados em títulos pós-fixados, o Tesouro Selic.

E muito mais na renda fixa

Acompanhe a seguir como foi o interesse e o desempenho dos demais produtos de renda fixa, de acordo com levantamento da B3:

COEs (Certificados de Operações Estruturadas) tiveram expansão de 34% no número de CPFs e de 47% no volume investido;

LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) ganharam 39% de CPFs a mais e 37% de volume investido.

Nos mesmos itens, os investimentos em debêntures registraram altas de 54% e 65%, respectivamente;

CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) expandiram 65% e 54%;

CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) acrescentaram 82% de CPFs a mais à sua base de investidores e 43% a mais no volume investido.

Mas os grandes destaques foram as LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio), que dispararam 111% na quantidade de CPFs e 104% no volume investido.

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Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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